Nos últimos 15 anos, se reconhece cada vez mais o papel da insuficiência renal crônica como fator de risco independente para morbidade e mortalidade na IC. Marcadores de função renal como ureia e creatinina admissionais fazem parte de escores prognósticos como o do registro ADHERE. Smith(2006)e Damman(2014) conduziram metanálises que demonstraram o impacto negativo da insuficiência renal crônica tanto na insuficiência cardíaca (IC) descompensada, quanto na crônica.
Recentemente, demonstrou-se que a piora da função renal durante um episódio de descompensação da insuficiência cardíaca é um preditor independente de mortalidade hospitalar. Este fenômeno é frequente, acometendo de 11% a 40% das internações por IC descompensada No entanto, o impacto prognóstico da piora da função renal durante uma descompensação de IC, nos desfechos após a alta hospitalar, ainda é motivo de debate. Pouco se conhece a respeito desse fenômeno e seu impacto em pacientes brasileiros.
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