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A hipótese da origem fetal para as doenças na idade adulta, sugere que exposições ambientais a fatores de risco intrauterinos afetem o desenvolvimento e aumente o risco de doenças endógenas.

Objetivos
Traçar a evolução temporal das taxas de mortalidade e mortalidade proporcional por Doenças (DAC) e Malformações do Aparelho Circulatório (MAC) nos menores de 18 anos, no Estado do Rio de Janeiro de 1996 a 2012. Verificar a associação de características registradas ao nascimento com a morte por Doenças e Malformações do Aparelho Circulatório em menores de 18 anos de idade, no Estado do Rio de Janeiro de 1996 a 2014.

Material e Métodos
As informações sobre populações foram obtidas no IBGE e os óbitos no DataSus/MS para estudo descritivo da evolução temporal. Para o estudo das associações foram utilizadas bases de dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos e do Sistema de Informações de Mortalidade, que foram vinculadas e submetidas a análise longitudinal de coortes. Foram estimados os riscos relativos para cada variável preditora de óbito presente ao nascimento, tais como peso, escore de apgar, duração da gestação, idade e escolaridade materna.

Resultados
A mortalidade anual por doenças do aparelho circulatório foi 2,7/100 mil no sexo masculino e 2,6/100 mil no feminino. A mortalidade anual por malformações do aparelho circulatório foi 7,5/100 mil no sexo masculino e 6,6/100 mil no feminino. As maiores taxas de mortalidade proporcional foram por cardiomiopatias nas doenças do aparelho circulatório e por malformações não especificadas no conjunto das malformações, em todas as idades e sexos. A taxa de mortalidade por malformações foi 10 vezes maior do que a por doenças no primeiro ano de vida, ao passo que entre os adolescentes esta relação se inverteu. Foram vinculados 6.380 óbitos com 4.282.260 registros de nascimento, com resultado de 5.062 pares verdadeiros vinculados. Baixo peso ao nascer (RR= 2,26), asfixia no primeiro minuto (RR= 1,72) e quinto minuto (RR=1,51), a prematuridade (RR=1,50), idade materna maior ou igual a 40 anos (RR=2,06) e a baixa escolaridade materna (RR= 1,45) aumentaram o risco de óbito por doenças do aparelho circulatório. Na associação com a morte por malformações do aparelho circulatório as variáveis preditoras mostraram o mesmo perfil de associação, porém com maior intensidade.

Conclusão
A mortalidade por malformações do aparelho circulatório é marcante nos primeiros anos de vida, enquanto as doenças do aparelho circulatório são mais relevantes nos adolescentes. O Baixo peso, presença de asfixia no primeiro e no quinto minutos, prematuridade, idade materna de 40 anos ou mais e baixo nível de escolaridade materna se associam a um aumento da mortalidade por doenças e malformações do aparelho circulatório. Medidas de controle dessas variáveis contribuiriam para a redução de óbitos na população, assim como a melhoria do acesso ao diagnóstico e ao tratamento das malformações do aparelho circulatório.

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