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Prof . Dr. Claudio Gil S. Araújo (Professor Visitante Senior – ICES-UFRJ)

O final do mês de junho é um momento importante para a comunidade científica com a divulgação pela Thomson Reuters dos resultados das análises das citações dos artigos publicados nos dois anos anteriores.

O relatório final dessa agência – Journal Citation Reports - contempla diversos indicadores bibliométricos (esse ano foram incorporados alguns novos), contudo, o que mais atrai o interesse da comunidade é o fator de impacto (FI) dos periódicos indexados. Isso é ainda mais importante no Brasil, quando um dos critérios mais valorizados na avaliação da produção científica docente e discente dos programas de pós-graduação é obtido através da estratificação balizada por esse indicador.

Explicando de forma simplificada para aqueles que não estão familiarizados com a dinâmica do FI e da avaliação da CAPES, temos que: a) o FI-2014 foi calculado a partir da razão entre o número de citações que os artigos publicados pelo periódico em 2012 e 2013 receberam em 2014 (inclui autocitações) e o número total desses artigos publicados no referido periódico em 2012 e 2013 e b) a CAPES define estratos com pontuação decrescente – A1, A2, B1 a B5 e C -. Cada uma das áreas de atuação/conhecimento da CAPES define quais são os critérios ou pontos de corte do FI para efeito de estratificação da produção científica – sistema Qualis. No caso específico do PPG-Cardiologia/UFRJ, que está inserido na área 15 denominada Medicina I, para obter a pontuação máxima de 100, o artigo terá de ter sido publicado em um periódico estratificado como A1 ou ter FI > 4,3, de acordo com a última tabela divulgada e já disponibilizada no site do nosso PPG (http://www.poscardio.ufrj.br/images/documentos/Webquais_2015.pdf ).

Após essa sucinta introdução, vamos fazer um breve comentário sobre o JCR-2014 (divulgado em junho de 2015) e, especificamente, sobre o FI-2014 de alguns periódicos potencialmente relevantes para o PPG-Cardiologia/UFRJ. Essa análise foi restrita a quatro categorias ou grupos de periódicos, aproveitando a segmentação de resultados disponibilizada pelo JCR: a) BRASIL – área de saúde e publicados no Brasil; b) CARDIAC AND CV – área de Cardiologia ou Ciências Cardiovasculares em todo o mundo; c) SPORT SCIENCES – área de Ciências do Exercício e do Esporte em todo o mundo; d) REHABILITATION – área de Ciências da Reabilitação em todo o mundo.

Na tabela Análise Preliminar JCR 2014, temos nas colunas os nomes abreviados dos periódicos, sua posição no ranking, o FI do ano e o FI dos últimos cinco anos, tal como computados pela Thomson Reuters, para os anos de 2013 e 2014. É ainda apresentado, quando apropriado, o número de periódicos indexados e analisados na base por categoria/país e o valor do FI mediano para cada um dos dois anos.

Iniciando pela análise do FI-mediano, temos que houve uma discreta queda no BRASIL e na CARDIAC and CV, enquanto para SPORT SCIENCES e REHABILITATION houve um pequeno incremento. Isso provavelmente significa que áreas distintas de conhecimento podem possuir comportamentos diferentes em relação ao FI. No nosso caso específico – PPG-Cardiologia/UFRJ e queda de 10,2% do FI-mediano dos periódicos da CARDIAC and CV -, isso pode ser particularmente problemático, especialmente se considerarmos que a área de Medicina-I da CAPES, em um movimento no sentido oposto, elevou os pontos de corte na estratificação do seu Qualis da área. Por exemplo, um periódico com FI de 1,7 que era estratificado como B1 (um dos estratos superiores) agora passa a ser B2 (um dos estratos denominados como inferiores). Para pontuar como A1, o artigo terá de ter sido publicado em um dos primeiros 25 periódicos do total de 123, portanto dentro do primeiro quintil, que são indexados nessa base. O fato do FI-mediano BRASIL ter se reduzido em 3,5% merece certamente uma análise mais detalhada que, todavia, foge ao escopo do presente texto.

A observação comparativa dos FI-2013 e FI-2014 mostra que a maioria dos periódicos se comporta com variações anuais pequenas e tipicamente inferiores a 10%. Quando a variação é superior a 10%, o “Trend” (FI-dos últimos cinco anos) permite supor que houve alguma “fuga” da curva habitual em um dos dois anos e que mesmo periódicos brasileiros que aumentaram muito seu FI-2014 estão, na realidade, apenas se recuperando de um resultado ruim em 2013.

A posição de cada um dos periódicos no ranking de sua categoria/país é um indicador bastante interessante a ser explorado. Enquanto a pequena queda do Arq Bras Cardiol pode ser atribuída ao reingresso do CLINICS na lista, pode-se constatar que o Brazilian J Med Biol Res vem sistematicamente perdendo posições e que o J Pediatr tem progredido bastante. Já na categoria CARDIAC and CV, a consolidação da liderança do JACC, observa-se uma queda no Circulation e no Am J Cardiol e a retomada do Eur J Prev Cardiol após a mudança do título. O caso do Int J Cardiol é peculiar pois teve um resultado surpreendentemente alto em 2013 e agora em 2014 parece retomar seu patamar habitual. É interessante observar que os Arq Bras Cardiol ficou fora da lista dos 100 primeiros em 2014 e que a Rev Bras Cir CV não conseguiu melhorar seu FI nem sua posição no ranking da área ou do Brasil.

Na área de SPORT SCIENCES, pela primeira vez, o periódico australiano Sports Med alcança a liderança, seguido de perto pelo ascendente Brit J Sports Med. Houve ainda ascensão do J Strength Cond Res e quedas dos FI (para valores menores do que os de sua trajetória histórica) e de posições no ranking tradicionais Med Sci Sports Exerc e Int J Sports Med. Se essa tendência se consolidar nos próximos anos, representará uma mudança importante de paradigma na área.

Já na área de REHABILITATION, os três periódicos considerados, dentro de um universo de 63, mantiveram-se razoavelmente estáveis, destacando-se apenas que o Brazilian J Phys Ther, após um bom início no passado, parece estar se direcionando, gradativamente, para níveis mais baixos de FI e de posicionamento no ranking da área.

Em síntese, essa breve e parcial análise de um dos vários indicadores bibliométricos em apenas quatro categorias/país deve ser utilizada, primariamente, como um ponto de partida para instigar análises mais profundas e detalhadas. Essas análises posteriores poderão vir a balizar condutas e prioridades na seleção de periódicos para a submissão da produção científica de docentes e discentes da pós-graduação. 

 Baixe a notícia na íntegra com a tabela de análise preliminar JCR 2014

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Esta é uma das maiores coortes retrospectivas em cirurgia cardíaca valvar (CCV) já publicada, com 78.808 pacientes incluídos. A média de idade foi de 50,0 anos, os homens foram mais velhos e a faixa etária de maior frequência foi a de 40 a 59,9 anos, muito mais jovem do que as estudadas em países desenvolvidos, como no Euro Heart Survey on Heart Valvar Diseases, em que a média de idade relatada foi de 64 anos. A proporção do tipo de lesão valvar e da etiologia também foi diferente da maioria dos estudos publicados com base na população norte-americana e europeia. No subconjunto da população de lesão valvar identificada, a estenose mitral foi a lesão mais frequente. A doença cardíaca reumática (DCR) foi a etiologia mais prevalente e responsável por mais de metade dos indivíduos estudados. Esse achado é semelhante a outros estudos realizados em países de baixa e média renda.
A estenose mitral tem como principal etiologia a febre reumática em todo o mundo e, em 40% dos casos ela é apresentada como uma lesão única. Em nossa coorte, a DCR foi a etiologia subjacente em 94% das lesões de estenose mitral. Tal informação denota a prevalência da doença em nosso país. Tal fato deve ser ressaltado como um agravo ao nosso sistema de saúde, uma vez que quando o indivíduo chega a necessitar do procedimento, evidência a falha do mesmo na prevenção primária da doença, trazendo como consequência maior risco para a população e maior gasto para o próprio sistema.

O procedimento de implante de prótese valvar foi responsável por mais de dois terços dos procedimentos enquanto a cirurgia de plástica e/ou troca múltipla de valvas contou com 15,48%. Esta proporção de cirurgia cardíaca valvar múltipla é maior do que o relatado na literatura (3-14%), provavelmente está relacionado com a prevalência de DCR no Brasil.

 Veja a Tese de Regina Xavier

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Professor Basilio ministrará minicurso "Aprendizado Estatístico em Medicina" na: 60a RBRAS (Reuniao Anual da Regiao Brasileira da International Biometric Society) e 16a SEAGRO ( Simposio de Estatistica Aplicada a Experimentação Agricola). O texto do minicurso é baseado nas aulas da disciplina de mesmo nome do Programa de Pos Graduaço em Cardiologia da UFRJ.

Resumo: Apresentar a metodologia estatística para estudantes de medicina e médicos, de forma conceitual sem ênfase em matemática (segundo preconizado por um dos criadores da Medicina Baseada em Evidência , Dr David Sackett). Desmistificar o uso inadequado, automatizado e indiscriminado de métodos estatísticos na pesquisa médica. Dar uma visão geral introdutória de métodos estatísticos modernos que contribuem para o conhecimento médico.

Carga Horária: 4 horas

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