A condição aeróbica, avaliada pela medida direta do consumo máximo de oxigênio (VO2máx) no teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) ou estimada a partir do esforço máximo alcançado, é preditora das mortalidades cardiovascular e por todas as causas. No entanto, o erro de estimativa (EE) do VO2máx em um dado indivíduo pode ser bastante alto, influenciando decisões clinicas, e possivelmente está relacionado às diferenças interindividuais de eficiência mecânica. Foram estudados 1715, entre 18 e 91 anos (68% homens), submetidos a TCPE máximo em cicloergômetro de membros inferiores (CMI) com protocolo de rampa foram analisados. Calculou-se o EE e o erro percentual (E%) entre o VO2máx medido e o estimado pela equação ACSM modificada (Lang et al. MSSE, 1992). A seguir, foram desenvolvidas equações de estimativa específicas por sexo (C-HOMENS e C-MULHERES).

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A Aluna Adriana Campos Junqueira de Souza defendeu no dia 26 de maio de 2015 a Tese intitulada: “DESENVOLVIMENTO DE UM ESCORE DE RISCO PARA PREDIZER MORTE SÚBITA EM PACIENTES COM CARDIOPATIA CHAGÁSICA CRÔNICA”. Os professores Andrea Silvestre de Sousa e Sergio Salles Xavier foram seus orientadores e a banca foi composta por: Glaucia Maria Moraes de Oliveira, Ronaldo de Souza Leão Lima, Roberto Coury Pedrosa, Luiz Augusto Feijó e João Luiz Fernandes Petriz.

A tese de doutorado teve como objetivo o desenvolvimento de um escore para prever o risco de morte súbita em pacientes com cardiopatia chagásica crônica através da análise retrospectiva de 373 pacientes durante um seguimento médio de 66 ± 44 meses, no qual 43 pacientes evoluíram para morte súbita. Quatro preditores independentes foram identificados e para cada um, foi atribuído um número de pontos proporcional ao seu coeficiente de regressão: dispersão do intervalo QT (3 pontos), síncope (2 pontos), extrassístoles ventriculares no ECG (1 ponto) e disfunção grave do ventrículo esquerdo (1 ponto). Foi calculado um escore de risco para cada paciente e definido três grupos: baixo risco (0 a 2 pontos), moderado risco(3-4 pontos) e alto risco (> 5 pontos). A taxa de mortalidade para os três grupos foi de 1,5 %, 25 % e 51 %, respectivamente. Estatística C para a predição do escore foi de 0,84, mostrando uma boa relevância clínica do modelo.

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O Prof. Claudio Gil (ICES-UFRJ e docente do PPG-Cardiologia) esteve na Universidade do Porto em atividades científicas no dia 12 de março. Além de interagir e discutir ações e projetos conjuntos com docentes dessa tradicional instituição portuguesa, o referido professor ministrou uma conferência para os docentes e alunos de pós-graduação (mestrado e doutorado) dentro do Ciclo de Palestras em Atividade Física e Saúde e exercício/aptidão física: de 30 anos de pesquisa para à prática clínica.