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A Defesa de Dissertação de Mestrado foi realizada no dia 23 de março de 2016, no Auditório no Auditório Professor Halley Pacheco de Oliveira – 8º andar do HUCFF/UFRJ.

Título: VALOR ADICIONAL DO LIMIAR ANAERÓBIO EM UM MODELO DE PREDIÇÃO DE MORTE GERAL EM UMA COORTE URBANA DE PACIENTES COM DOENÇA DE CHAGAS NA FASE CRÔNICA NA FORMA CARDÍACA.

Resumo: Silva, Roberto Ribeiro da. Valor adicional do limiar anaeróbio em um modelo de predição de morte geral em uma coorte urbana de pacientes com Doença de Chagas na fase crônica na forma cardíaca. Rio de Janeiro, 2016. Dissertação (Mestrado em Ciências Cardiovasculares) – Instituto do Coração Edson Saad, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016.

Introdução: O limiar anaeróbico (LA) é reconhecido como uma medida objetiva que reflete variações no metabolismo dos músculos esqueléticos no exercício. Seu valor prognóstico nas cardiopatias de etiologias não-chagásicas está bem estabelecido. Por outro lado, a avaliação de risco de morte em cardiopatas chagásicos está relativamente bem estabelecida pelo escore de Rassi. Porém, o valor adicional que o LA pode trazer ao escore de Rassi não foi estudado até o momento. Objetivos: avaliar se o LA apresenta um efeito adicional ao escore de Rassi em pacientes com doença de Chagas crônica na forma cardíaca, determinando um possível percentual de acréscimo. Métodos: estudo prospectivo de coorte dinâmica com análise retrospectiva de prontuários, no qual foram analisados 150 prontuários de pacientes. Foram selecionados para a coorte os 45 prontuários de pacientes que realizaram teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) entre 1996 e 1997, os quais tiveram o escore de Rassi aplicado retrospectivamente para a data da realização do TCPE, sendo acompanhados até setembro de 2015. A análise dos dados, para detectar a associação entre as variáveis estudadas, foi realizada através de um modelo de regressão logística. Foi utilizado o software R versão 2.13. Resultados: 8 pacientes (17,78%) morreram até setembro de 2015, sendo 7 deles (87,5% dos óbitos) por causas cardiovasculares, dos quais apenas 4 (57,14%) eram considerados de alto risco pelo escore de Rassi. Com o escore de Rassi como variável independente, sendo óbito o desfecho, obtivemos uma área sob a curva (AUC)=0,711, com R2=0,214. Já instituindo o LA como variável independente, verificamos AUC=0,706, com R2=0,078. Quando definimos o escore de Rassi mais o LA como variáveis independentes, foi obtida uma AUC=0,800 e um R2=0,263. E finalmente, definindo como variáveis independentes o escore de Rassi, o LA e a interação entre essas duas variáveis achamos uma AUC=0,797 e um R2=0,267. Conclusão: quando a variável LA é incluída na regressão logística, a mesma aumenta em 5% a explicação (R²) à estimativa de morte.

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A defesa da tese de doutorado foi realizada no dia 23 de agosto de 2016, no Auditório Professor Halley Pacheco de Oliveira – 8º andar do HUCFF/UFRJ.

Título: CARACTERIZAÇÃO DOS FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR DE ADOLESCENTES DE ESCOLAS PÚBLICAS DE ARRAIAL DO CABO (RJ) E EFEITO DA DIETA HIPOENERGÉTICA ASSOCIADO AO CONSUMO DA FARINHA DE SEMENTE DE ABÓBORA COMO ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO PRIMÁRIA DA ATEROSCLEROSE

SANTOS, Larissa Almenara Silva dos. Caracterização dos fatores de risco cardiovascular de adolescentes de escolas públicas de Arraial do Cabo (RJ) e efeito da dieta hipoenergética associado ao consumo da farinha de semente de abóbora como estratégia de prevenção primária da aterosclerose. Rio de Janeiro, 2016. Tese (Doutorado em Cardiologia/ Ciências) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2016.

Objetivos: Avaliar os fatores de risco cardiovascular (FRC) em adolescentes de escolas públicas de Arraial do Cabo (RJ), a associação às condições ao nascer e o efeito da dieta hipoenergética balanceada (DHB) associada à farinha de semente de abóbora (FSA) em adolescentes com excesso de massa corporal (MC). Métodos: 1) Estudo transversal, em adolescentes (10-19 anos) de 8 escolas (urbana/rural); 2) Ensaio clínico (90 dias), intervenção com DHB associada ao consumo de FSA em adolescentes sobrepeso (SP) e obesos (OB) do 1º estudo. Aplicaram-se questionários padronizados. Avaliou-se: índice de massa corporal (IMC), perímetros da cintura (PC), quadril (PQ) e pescoço (PP), pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), consumo de energia e nutrientes, glicemia, colesterolemia (CT) e frações (LDL-c, HDL-c), trigliceridemia e uricemia. Utilizou-se o programa SPSS (Statistical Package Social Sciences). Resultados: Participaram do estudo transversal, 1946 adolescentes com 13 anos (11-14) de idade, sendo 51% do sexo feminino, 98,3% não fumantes, 88,6% não etilistas, 50,6% inativos no lazer, 50,2% com conhecimento nutricional satisfatório, 18,1% nascidos prematuros, 11,9% baixo peso e 36,2% tiveram aleitamento inadequado. O consumo alimentar foi inadequado para o cálcio, ferro, vitamina A, colesterol e fibras. Constatou-se SP (17,2%), OB (15,4%), hipertensão arterial sistêmica (HAS) (10,3%), hiperglicemia= 4%, dislipidemia (46,7%), sendo hipercolesterolemia= 32,3%, LDL-c= 8,2%, HDL-c= 31,4%, hipertrigliceridemia= 5,9% e hiperuremia= 9,2%. Apenas o peso ao nascer se correlacionou com o IMC (r= 0,113; p= 0,012). Nenhuma outra condição ao nascer se correlacionou com os FRC. No ensaio clínico, 74 adolescentes com SP (43,2%) e OB (56,8%) apresentaram hiperglicemia (6,8%), hipercolesterolemia (38,4%), altas concentrações de LDL-c (4,1%), baixas concentrações de HDL-c (34,2%), hipertrigliceridemia (21,9%) e hiperuremia (24,7%). O conhecimento nutricional evoluiu ao longo da intervenção (p<0,05). A DHB aumentou o consumo de vitaminas A, C, E, D, fibras e reduziu o colesterol dietético, a PAD e a glicemia. A DHB associada à FSA reduziu MC, PC, PQ, IMC de forma adicional à DHB isolada com redução do percentual de OB (45,9%). Conclusão: As condições ao nascer não se correlacionaram com os FRC. A DHB associada à FSA apresentou efeito positivo na redução da energia, nos teores de carboidrato, proteína, colesterol dietético e aumento de vitaminas e fibra alimentar, com redução da OB, do perfil lipídico e glicídico dos adolescentes, podendo ser uma estratégia nutricional para o tratamento da obesidade em adolescentes.

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A Defesa de Dissertação de Mestrado do aluno Diego Porto de Almeida, intitulada "Avaliação por ressonância magnética do remodelamento cardíaco em praticantes amadores de triatlo", foi realizada no dia 30 de agosto de 2016, no Auditório Professor Halley Pacheco de Oliveira – 8º andar do HUCFF/UFRJ.

Introdução:
O triatlo vem apresentando um aumento exponencial no número de praticantes após ser incluído nas Olimpíadas de Sidney em 2000. É um esporte relativamente recente e sobre o qual se produziu pouca documentação com relação ao remodelamento cardíaco (RC) que possa desencadear em seus atletas. O presente estudo busca identificar e descrever as características do RC que possa estar relacionado à prática do triatlo de endurance por atletas amadores.

Objetivo:
Comparar índices estruturais e funcionais cardíacos entre triatletas amadores (TA) com indivíduos saudáveis não praticantes do esporte (GC), obtidos a partir de exame de ressonância magnética cardíaca (RMC). Identificar se há uma correlação dos índices com o volume de treinamento aeróbico semanal dos triatletas

Métodos:
Os TA foram definidos por questionário estruturado. Foram submetidos à RMC, em aparelho de 1,5 tesla, 21 TA e 20 GC. As imagens foram avaliadas em softwares específicos por dois médicos examinadores experientes, sendo adotada a média dos valores. Foram avaliados fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) e direito (FEVD), volumes diastólico (VDF), sistólico finais (VSF) e ejetivo (VEJ) do ventrículo esquerdo, volume do átrio esquerdo (VAE), volume diastólico final do ventrículo direito (VD) massa do VE (M), espessura do septo (S) e da parede lateral (PL). Todos os valores volumétricos e de massa foram indexados pela superfície corporal.

Resultados:
Dos 41 participantes (36,1±6,5 anos), 28 (68,3%) eram do sexo masculino. Em comparação com os controles, os atletas apresentaram: menor FEVE (62,5 ± 5,4% vs 68 ± 6,2%, p=0,005) e igual FEVD (55,2 ± 5,5 % vs 55,1 ± 6,2%, p=0,962); maior VDF (103,3 ±13,7ml/m2 vs 69,6 ± 13ml/m2, p<0,0001), VSF (38,7 ± 7,8 ml/m2 vs 22,6 ± 6,6 ml/m2, p<0,0001) e VEJ (64,9 ± 10,2 ml/m2 vs 47,1 ± 9 ml/m2, p<0,0001) do ventrículo esquerdo; maior VAE (46,9 ± 7,8 ml/m2 vs 33,3 ± 8,3 ml/m2, p<0,0001), maior VD (101,3 ± 13 ml/m2 vs 72,4 ± 19 ml/m2, p<0,0001); maior massa do VE (M: 70,3 ± 15,7 g/m2 vs 40,2 ± 6 g/m2, p<0,0001); maior espessura do septo (S: 10 ± 1,7mm vs 8,1 ± 1,6mm, p<0,001) e da parede lateral (PL: 9,8 ± 1,7 mm vs 7 ± 1,6 mm, p<0,0001). A correlação de Pearson foi feita avaliando 21 TA, (76,2% masculino; 35,7±5,5 anos). A média de treinamento aeróbico semanal foi de 14,1±3,4 horas. De todas as variáveis analisadas, os VDF (r de Pearson= 0,513; p=0,017), VEJ (r de Pearson= 0,750; p<0,0001) e FEVE (r de Pearson= 0,494; p=0,023) do VE e a espessura do septo (r de Pearson= 0,459; p=0,036) obtiveram correlação significativa com o volume de treinamento semanal.

Conclusão:
Mesmo praticado de forma amadora, o triatlo pode ser capaz de promover alterações estruturais cardíacas significativas semelhantes aos achados na literatura científica com atletas profissionais. O volume de treinamento aeróbico é proporcional ao aumento do VDF, VEJ e FEVE do VE e da espessura do septo, que provavelmente é um mecanismo importante de adaptação do treinamento e permite um melhor desempenho atlético.

Veja abaixo as fotos da defesa
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